A Cor-Luz e a Cor-Pigmento
As folhas da plantas são verdes por terem clorofila; a terra tem cores diferentes em cada região por apresentar composição mineral diferente, e cada mineral tem um pigmento com sua cor própria, a nossa pele tem pigmentos, como a melanina. O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material, graças a nossa capacidade de extrair os pigmentos da natureza e utilizá-los em diferentes superfícies, como tecidos, vidros, pedras, papel, madeira e qualquer forma tangível. As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores "artificiais", feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores naturais que tentam imitar. Todos os produtos que consumimos são produzidos com atenção especial às cores, não importa o que sejam, desde roupas até comidas. É por que a cor dos alimentos também é um atrativo para aguçar o paladar e, como falei mais acima, buscamos associar a qualidade das coisas de acordo com nosso referencial, por exemplo, uma banana amarelinha nos faz associá-la a uma fruta madura e suculenta.
A mistura de pigmentos altera a quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. O pigmento branco não absorve, mas reflete todas as cores. Estamos falando da COR-LUZ que é refletida pelos objetos quando iluminados pela luz branca, que é a soma de todas as cores. Quando misturamos um pigmento preto a uma tinta branca, aos poucos vamos obtendo diferentes tons de cinza. Quanto mais pigmento preto, mais escuro é o tom de cinza que obtemos até chegar ao preto. O que acontece é que o pigmento preto, ao contrário do branco, absorve todas as cores. O pigmento preto "esconde" todas as cores e, por isso, o preto que vemos é o "escuro", é a ausência de luz refletida.
Falar de cor sem falar de luz é impossível, mesmo se tratando da Cor-Pigmento, pois ela, a luz, é imprescindível para a percepção da cor, seja ela Cor-Luz ou Cor-pigmento. No caso da Cor-Luz ela é a própria cor e no caso da Cor-Pigmento ela, a luz, é que é refletida pelo material, fazendo com que o olho humano perceba esse estímulo como cor.
Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor, ou seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se reflita nenhuma cor. Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características da luz, que convencionamos chamar de cor.
Bem, agora que você já entendeu um pouco sobre as cores, como elas são “fabricadas” e qual a importância de utilizá-las de forma adequada, conheceremos as principais paletas de cores do CorelDraw e, antes de escolhermos as cores para nossos trabalhos, escolheremos a paleta adequada!
Sistema de Cores RGB
Young-Helmholtz estabeleceu que o sistema de processamento de cor do olho humano é baseado na amostragem das faixas vermelha (red), verde (green) e azul (blue). O processo de reconstrução de cor utiliza uma base de cores primárias. Assim a base de cores primárias seria constituída por três cores nas faixas vermelha, verde e azul do espectro visível, e isto resultou no primeiro modelo padrão básico: CIE-RGB.
No monitor de computador as três cores primárias emitidas por cada um dos tubos de raios catódicos (vermelho a 700 nm, verde a 546 nm e azul a 436 nm) não correspondem às cores detectadas pelo olho humano. Há então que modificar as proporções de intensidade de cor aplicadas a cada uma das componentes primárias emitidas. Estas novas proporções podem assumir valores negativos em algumas gamas de comprimento, o que significa que, com um monitor, não é possível reproduzir todos os comprimentos de onda de luz visível, isto é, não é possível reproduzir todas as cores do espectro visível pela combinação ponderada de luzes vermelha, verde e azul. Existem, portanto cores que não podem ser simplesmente reproduzidas em monitores a cores pela adição ponderada das cores vermelha, verde e azul.
Podemos concluir então que o Sistema RGB é baseado em luz, que ao ser projetada pelo tubo gera as cores perceptíveis pelo olho humano. Bem, se as cores RGB utilizam a luz para serem projetadas, significa que elas não poderão ser impressas, apenas visualizadas no monitor. Se tentarmos imprimir vetores que utilizam cores da paleta RGB do Corel, iremos verificar uma mudança enorme na coloração, na tonalidade das cores, e isso nem você nem seus clientes querem, né verdade?
Então, já que eu não posso imprimir as cores RGB, o que eu faço?
Sistema de Cores CMYK
CMYK é o sistema usado para a impressão; é a cor formada por pigmentos, uma abreviatura do sistema de cores subtrativas formado por Ciano (Cyan), Amarelo (Yellow), Magenta (Magenta), e Preto (blacK). Como a base da impressão é o papel, o fundo geralmente já é branco e à medida que vamos adicionando tinta, vamos escurecendo a impressão. Cada uma das cores pode variar de 0 a 100%.
Vale salientar que o CMYK usado nos sistemas de computador é uma variação do RGB. O espectro de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB, o que quer dizer que nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão.
Afinal, o que é o Modelo HSV/HSB?
A seleção e obtenção de cores no modelo HSV é muito mais intuitiva que nos modelos RGB e CMYK. Seu princípio baseia-se no controle dos valores de Hue, Saturation e Value (HSV). O CorelDraw também utiliza esse sistema, entretanto conhecido como HSB (Hue, Saturation e Brightness - Tonalidade, Saturação e Brilho, respectivamente).
Hue - é a componente que seleciona a "tinta" em uso, sendo controlada pela posição angular de um ponteiro numa roda de cores definida de 0 a 359;
Saturation - é a componente que determina a pureza da cor selecionada em Hue. Todos os tons de cinza possuem Saturation zero e todos os Hues puros possuem Saturation 1;
Value - regula o brilho da cor determinada por Hue e Saturation. A cor preto possue brilho zero e qualquer valor de Hue ou Saturation. O valor 1 de Value determina uma intensidade pura de Hue+Saturation.
O modelo HSV foi criado a partir de uma concepção intuitiva da maneira de trabalhar de um artista ao misturar cores para obter o correto sombreamento e na obtenção de tons intermediários.
As folhas da plantas são verdes por terem clorofila; a terra tem cores diferentes em cada região por apresentar composição mineral diferente, e cada mineral tem um pigmento com sua cor própria, a nossa pele tem pigmentos, como a melanina. O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material, graças a nossa capacidade de extrair os pigmentos da natureza e utilizá-los em diferentes superfícies, como tecidos, vidros, pedras, papel, madeira e qualquer forma tangível. As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores "artificiais", feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores naturais que tentam imitar. Todos os produtos que consumimos são produzidos com atenção especial às cores, não importa o que sejam, desde roupas até comidas. É por que a cor dos alimentos também é um atrativo para aguçar o paladar e, como falei mais acima, buscamos associar a qualidade das coisas de acordo com nosso referencial, por exemplo, uma banana amarelinha nos faz associá-la a uma fruta madura e suculenta.
A mistura de pigmentos altera a quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. O pigmento branco não absorve, mas reflete todas as cores. Estamos falando da COR-LUZ que é refletida pelos objetos quando iluminados pela luz branca, que é a soma de todas as cores. Quando misturamos um pigmento preto a uma tinta branca, aos poucos vamos obtendo diferentes tons de cinza. Quanto mais pigmento preto, mais escuro é o tom de cinza que obtemos até chegar ao preto. O que acontece é que o pigmento preto, ao contrário do branco, absorve todas as cores. O pigmento preto "esconde" todas as cores e, por isso, o preto que vemos é o "escuro", é a ausência de luz refletida.
Falar de cor sem falar de luz é impossível, mesmo se tratando da Cor-Pigmento, pois ela, a luz, é imprescindível para a percepção da cor, seja ela Cor-Luz ou Cor-pigmento. No caso da Cor-Luz ela é a própria cor e no caso da Cor-Pigmento ela, a luz, é que é refletida pelo material, fazendo com que o olho humano perceba esse estímulo como cor.
Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor, ou seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se reflita nenhuma cor. Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características da luz, que convencionamos chamar de cor.
Bem, agora que você já entendeu um pouco sobre as cores, como elas são “fabricadas” e qual a importância de utilizá-las de forma adequada, conheceremos as principais paletas de cores do CorelDraw e, antes de escolhermos as cores para nossos trabalhos, escolheremos a paleta adequada!
Sistema de Cores RGB
Young-Helmholtz estabeleceu que o sistema de processamento de cor do olho humano é baseado na amostragem das faixas vermelha (red), verde (green) e azul (blue). O processo de reconstrução de cor utiliza uma base de cores primárias. Assim a base de cores primárias seria constituída por três cores nas faixas vermelha, verde e azul do espectro visível, e isto resultou no primeiro modelo padrão básico: CIE-RGB.
No monitor de computador as três cores primárias emitidas por cada um dos tubos de raios catódicos (vermelho a 700 nm, verde a 546 nm e azul a 436 nm) não correspondem às cores detectadas pelo olho humano. Há então que modificar as proporções de intensidade de cor aplicadas a cada uma das componentes primárias emitidas. Estas novas proporções podem assumir valores negativos em algumas gamas de comprimento, o que significa que, com um monitor, não é possível reproduzir todos os comprimentos de onda de luz visível, isto é, não é possível reproduzir todas as cores do espectro visível pela combinação ponderada de luzes vermelha, verde e azul. Existem, portanto cores que não podem ser simplesmente reproduzidas em monitores a cores pela adição ponderada das cores vermelha, verde e azul.
Podemos concluir então que o Sistema RGB é baseado em luz, que ao ser projetada pelo tubo gera as cores perceptíveis pelo olho humano. Bem, se as cores RGB utilizam a luz para serem projetadas, significa que elas não poderão ser impressas, apenas visualizadas no monitor. Se tentarmos imprimir vetores que utilizam cores da paleta RGB do Corel, iremos verificar uma mudança enorme na coloração, na tonalidade das cores, e isso nem você nem seus clientes querem, né verdade?
Então, já que eu não posso imprimir as cores RGB, o que eu faço?
Sistema de Cores CMYK
CMYK é o sistema usado para a impressão; é a cor formada por pigmentos, uma abreviatura do sistema de cores subtrativas formado por Ciano (Cyan), Amarelo (Yellow), Magenta (Magenta), e Preto (blacK). Como a base da impressão é o papel, o fundo geralmente já é branco e à medida que vamos adicionando tinta, vamos escurecendo a impressão. Cada uma das cores pode variar de 0 a 100%.
Vale salientar que o CMYK usado nos sistemas de computador é uma variação do RGB. O espectro de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB, o que quer dizer que nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão.
Afinal, o que é o Modelo HSV/HSB?
A seleção e obtenção de cores no modelo HSV é muito mais intuitiva que nos modelos RGB e CMYK. Seu princípio baseia-se no controle dos valores de Hue, Saturation e Value (HSV). O CorelDraw também utiliza esse sistema, entretanto conhecido como HSB (Hue, Saturation e Brightness - Tonalidade, Saturação e Brilho, respectivamente).
Hue - é a componente que seleciona a "tinta" em uso, sendo controlada pela posição angular de um ponteiro numa roda de cores definida de 0 a 359;
Saturation - é a componente que determina a pureza da cor selecionada em Hue. Todos os tons de cinza possuem Saturation zero e todos os Hues puros possuem Saturation 1;
Value - regula o brilho da cor determinada por Hue e Saturation. A cor preto possue brilho zero e qualquer valor de Hue ou Saturation. O valor 1 de Value determina uma intensidade pura de Hue+Saturation.
O modelo HSV foi criado a partir de uma concepção intuitiva da maneira de trabalhar de um artista ao misturar cores para obter o correto sombreamento e na obtenção de tons intermediários.