Este é um esboço do projeto de jornal comunitário que estava escrevendo quando participava do programa agente jovem em General Carneiro 2005/06/07 como educador social, não está terminado, como disse é um esboço e espero que possa contribuir para pesquisa... Quem quiser fazer o download.
Apresentação:
As elites por muitos séculos mantiveram o domínio do conhecimento, oferecendo à massa o que fosse necessário e essencial para manutenção de sua ocupação ou seja para o exercício de sua profissão e sua subsistência, mas não para sua emancipação e protagonismo; a fim de garantir seu domínio e consequentemente a divisão de classes. No principio do século XVII “Comenius” notável educador com idéias que visavam a manutenção do modelo de ensino e 300 anos a frente de sua época se viu perseguido pela igreja católica e elites do mesmo período.
Foi assim que mais tarde nasceriam “Froebel, Herbart” e tantos outros guerreiros que tinham por ideal a universalização do conhecimento.
Hoje nos vimos perante o mesmo obstáculo que “Comenius”, apesar do estado ter a obrigação de garantir o acesso ao ensino e a igreja corresponder aos anseios de formação de cidadãos, ainda hoje as elites ainda nos permitem ter acesso a um conteúdo limitado de informações, até mesmo com a popularização da internet e o avanço das demais tecnologias; o acesso ao ensino superior ainda é um sonho para a grande maioria dos jovens.
Porque será que o padrão de “educação superior” no nosso Estado ainda é discutido entre duas instituições: UFMG – melhor ensino porque é concorrido; PUC-MINAS – melhor ensino porque é a mais cara.
A discussão avança para áreas tecnológicas em que a sociedade é massacrada pela elite quando tenta informatizar-se, apesar do computador ser um instrumento fundamental nos dias de hoje o padrão novamente é discutido dentro de duas referências: Microsoft - para as empresas e todo o sistema publico; Machistosh – para quem quer ter o melhor...
Justificativa
Portar um diploma da federal ou da pontifícia católica é como ter um passaporte ou até mesmo um passe livre; e é comum ouvir as expressões: “para não ter problema, salva no formato do word, tira um xérox para mim, estado ou folha”...
É eminente a necessidade da popularização de novas mídias como: concessão de novos canais da televisão aberta, estações de rádio comunitária, internet de qualidade, acesso à educação superior e um jornal que não somente noticie com discursos de imparcialidade, mas que chegue ao cidadão com informações que seja de seu interesse e que possa prestar serviços distintos para cada localidade. Que possua e valorize referencias locais.
Por isso a Rede de Capacitação e Apoio Institucional – Rede Conhecimentos Livres propõe a criação de um jornal jovem, que seja desenvolvido dentro da sala de aula e diretamente com o educando, que valorize sua particularidade, que fomente sua capacidade intelectual
de criação, expressão e questionamento. Acreditamos que somente com a valorização e a manutenção freqüente e periódica dos conhecimentos é que contribuiremos para a inclusão em todos os níveis e nomenclaturas e ao acesso aos direitos, consequentemente o direcionamento à cidadãos mais críticos e menos alienados e padronizados.
Foco do Projeto:
Inclusão Digital
Objetivo Geral:
Contribuir para criação de um jornal de jovens da região de General Carneiro.
Objetivo Específico:
Criar um jornal com linguagem jovem de distribuição gratuita
Público Alvo:
Jovens e adultos atendidos no núcleo de informática da AFFAS – Ação Faça uma Família Sorrir
Perfil dos Atendidos:
Jovens e adultos de famílias de baixa renda
Parcerias:
Prefeitura Municipal de Sabará
Conselho Municipal da Juventude
Ong Moradia e Cidadania
Associação AFFAS – Ação Faça uma Família Sorrir
Cronograma das Atividades:
| Atividade: | Método Utilizado: | Carga Horária: | Objetivo: |
| Oficina de Futuro | Debate de demandas locais de políticas publicas para o jovem e a responsabilidade individual de participação política. | 30 minutos |
Sensibilizar os participantes da responsabilidade individual e da organização de um grupo de trabalho coletivo. |
| Elaboração do jornal | Digitação das matérias, pré-formatação e seleção de imagens que ilustrarão o jornal. | 50 minutos | Discussão e elaboração de matérias que comporão o jornal.
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| Confecção do Jornal | Revisão e Impressão | 10 minutos | Socializar o conteúdo.
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Aqui está o jornal que fizemos:
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