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Oficina com Inkscape - Atividade realizada 27 de junho de 2008

Rede de Capacitação, Produção e Apoio Institucional Conhecimentos Livres (RCL).

Atividade realizada 27 de junho de 2008.

Por: Augusto Schwartz


Primeiro momento (A roda):

  • O que é o Inkscape: Esta pergunta foi feita com o intuito de extrair dos usuários alguma pré-definição. Algum conceito prévio sobre o programa e suas potencialidades e principalmente para atentar a este a organização da discussão.

  • O que é ícone: Pautado nesta pergunta foi estimulado uma discussão sobre particularidades de pessoa /pessoa, o que diferencia, identifica, cada indivíduo e sua importância no contexto atual, sua utilização em marcas pessoais e corporativas. Cada um definiu seu conhecimento sobre o assunto e o direcionamento foi feito para as mídias e como os “ícones, logomarcas” trazem consigo significações e representações complexas de um produto ou serviço que será prestado, disponibilizado para o usuário. O que o ícone representa, por quê?

  • O que é iconografia: A escrita com imagens, que não palavras, constantemente presente no cotidiano. A leitura destes dentro do contexto histórico e sua prática corrente. A importância de conhecer esta técnica e as formas de utilização através da gestalt.


Segundo momento (A interação):


A partir do que foi discutido pontuar (de forma escrita) até 04 palavras que representem seus conceitos e valores.


Explicar para todos que conexão faz as palavras “com a pessoa que representam”.


Terceiro momento (Desenho à mão):


Transferir para o papel em forma de “signo” as palavras que a representam.


Quarto momento (Artifício tecnológico):


Com o programa “Inkscape” já aberto foi solicitado que se formassem duplas, que interagissem e transportassem para o “espaço digital” o ícone que os representa. (Desenhar no Inkscape)


Elaborar um desenho (ícone) que o represente. (no computador – programa Inkscape)




Quinto momento (Avaliação):


Pontuar pontos positivos e pontos negativos da atividade.


Pontos Positivos:

Pontos Negativos:

Observações:

Proporciona novos conhecimentos pelo desconhecimento do programa.


Os desenhos não foram finalizados.

O programa é divertido e fácil de “mexer”.



A dinâmica foi bem desenvolvida.

O tempo para “mexer” no programa foi curto.


Os assuntos abordados agradaram a todos.





Reflexão:

Presume-se que o processo de aprendizagem no laboratório deva proporcionar o máximo de aproveitamento e captura da realidade e sua transferência para o ato de “educar”. Desta maneira torna-se imprescindível que a comunicação seja vista de uma forma mais ampla e utilizada de forma abrangente. Tendo como princípio de que a linguagem não se restringe apenas às formas que cotidianamente nos são apresentadas, estamos expostos todo o tempo a inúmeras formas de comunicação um abraço do colega, um sorriso da professora, um aperto de mão... Estamos tão intimamente relacionados com a comunicação que não somos capazes de mensurar todas as formas que a utilizamos. Às vezes um simples olhar “fala” mais que uma frase. No laboratório o processo de aprendizagem é influenciado diretamente pela qualidade de transmissão e compartilhamento de saberes. Sabemos que cotidianamente a comunicação se apresenta principalmente na expressão corporal seguida da fala, mas indiretamente os sons, o tato, a escrita, o olhar, a música e a pintura transmitem valores e estes devem ser utilizados como integradores de significado para os conteúdos apresentados.

O laboratório como mecanismo de socialização do individuo e mediador entre sujeito, sociedade e espaço digital necessita utilizar a comunicação e sua variedade em sua multiplicidade diária de aprendizados.

Compreender as variações da comunicação e estabelecer com ela mecanismos de produção seja eles digital, cultural, física, dentre outras, possibilita a apropriação de conhecimentos que não devem se restringir apenas ao ambiente do laboratório.


Avaliação:



O objetivo principal desta avaliação, ao contrário do que se pensa, não se trata de avaliar o usuário, e sim o processo, a atividade proposta, o que inclui o usuário, educador, laboratório e instituição, entre outros fatores que interferem no seu desenvolvimento.

A avaliação é um instrumento que pode ser utilizado pelo educador para: Obter dados sobre o processo de aprendizagem; reorientar a prática educacional e permitir que os usuários avancem no processo de aprendizagem; deve ser sistemática e se dar ao longo do processo de aprendizagem e observar o progresso individual.

Ao elaborar o desenho o usuário “organiza” seu pensamento, qualifica, dá forma e exterioriza (comunica) suas potencialidades. Estas devem ser observadas pelos educadores e transformadas em atividades que proporcionem a troca de saberes para sua promoção e desenvolvimento interpessoal e intrapessoal.

Esta atividade proporciona o desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento – orientação espacial – representação simbólica – auto-estima (validação do “eu”) - Diferenciação de tamanho, espessura, volume, ordem, forma, símbolos, expressão corporal, cores, grupos, classificação temporal, dentre outras além da ferramenta computacional meramente mecânica.


Participantes:


Elder Fernandes Drummond (AFFAS - Ação Faça uma Família Sorrir – Sabará)

Renato (COMJU – Conselho Municipal da Juventude de Sabará)

Simone (REDE-MUIM – Serra – Belo Horizonte)

Lucas Nhimi Longuinhos (Cruz Vermelha de Belo Horizonte)


Colaboradores:

André (Paternon – Grupo Cênico Paternon – Serra – Belo Horizonte)

Stephanie (Paternon – Grupo Cênico Paternon – Serra – Belo Horizonte)

Jonathas Linux (Casa de Apoio à Criança Carente de Contagem – Nova Contagem)




Belo Horizonte, 27 de junho de 2008.

Augusto Schwartz

Comunicação

ONG Moradia e Cidadania - MG