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Entrevista com Ted Gould - Um dos criadores do Inkscape

Esta é uma tradução (em andamento) da entrevista feita por Joshua Zeidner em 17 de fevereiro de 2008. O texto origina se encontra no site de Joshua.


JMZ: Ted, você esteve envolvido com o SVG por algum tempo. Como começou a trabalhar com o padrão SVG?

TG: Comecei primeiro a trabalhar com SVG por contribuir no Sodipodi, preciso dizer que realmente não entendia o que eu era naquele momento, estava mais interessado em desenho vetorial no geral. Mas agora passei a ser um defensor do SVG.

JMZ: Fiquei sabendo. Fora os membros do grupo de trabalho SVG na W3C, como Chris Lilley, você é um dos nomes mais proeminentes associados com essa tecnologia. Seu trabalho com o SodiPodi foi o que impulsionou o projeto Inkscape. Como aconteceu exatamente essa transição?

TG: Havia alguns desenvolvedores que estavam trabalhando no Sodipodi e não conseguiam colocar nossos patches na linha principal. Além de outras coisas, calculamos que deveria ser por causa de Lauris não ter tempo para analizar os patches. Tentamos colocar junto um desvio do Sodipodi para incluir as mudanças e ficar mais fácil para Lauris, esse desvio foi chamado "hydra." Quando Lauris ainda deixava de aplicar os patches sugerimos que poderíamos fazer um lançamento do hydra, onde então os usuários poderiam pegar alguns patches, e ele sugeriu que fizessemos um fork do projeto. E fizemos.

JMZ: Então parece que essa transição foi mais por causa de dinâmicas interpessoais do que falta de visão compartilhada, como algumas fontes sugerem.

TG: Eu concordaria com isso. Tivemos alguns conflitos técnicos, mas eu acredito que poderiam ter sido superados com um ambiente social mais forte.

JMZ: Vamos falar um pouco sobre o Inkscape. Então no seu ponto de vista, quanto o Inkscape avançou?

TG: Uau, avançou surpreendentemente. Eu brincava que Bryce queria ver 100 downloads por dia, o que é verdade, mas era como nós víamos nosso pequeno projeto no mundo. Chegou muito longe. E de jeito nenhum isso é graças a mim, mas realmente devido a todas as contribuições que nós recebemos de vários desenvolvedores excelentes. Nada que nós podíamos imaginar quando começamos.

JMZ: O Inkscape é um concorrente na área de ferramentas de design gráfico profissionais?

TG: No que diz respeito a uso profissional em alguns pontos a pergunta é vaga, existem pessoas que hoje o utilizam como parte dos seus trabalhos. Eu acho que hoje é uma questão de escolha e de quais recursos especificamente você precisa. Nós não suportamos coisas como gerenciamento de cores para impressão, então se você precisa disso, você irá escolher um outro produto. Mas também há as pessoas que usam o Inkscape para o design, e então levam para um produto como o Illustrator para finalizar a cor para impressão. Nós temos recursos que eles não têm e eles têm recursos que nós não temos. A chave para nós é ir além do "que as pessoas conhecem" enquanto estão ensinando produtos da Adobe em quase todos programas de arte educacional por aí. Esperamos que cortes no orçamento nos ajudem nesse ponto.

JMZ: Quais são os 5 maiores contribuidores do Inkscape?

TG: Sabe, pode parecer que é algo que deveria dizer depois de ganhar o Superbowl, mas realmente é um esforço conjunto. Tentei pensar numa lista, mas o fato é que pessoas diferentes contribuem em tempos diferentes em recursos diferentes. Não pode escolher. Há também bibliotecas que incluímos e que são essenciais para uma porção de usuários, coisas como potrace, libcoroco e lib2geom que não são tecnicamente "contribuidores do Inkscape" mas têm trabalhado muito no projeto indiretamente.

JMZ: Fora os possíveis ambientes educacionais com pouco orçamento, soube de algum nicho comercial em particular onde o Inkscape encontrou um lar?

TG: Acho que provavelmente a maior área comercial é o desenvolvimento de sites e prototyping. Creio que muitas pessoas estão usando ele para mockups e desenho até sem colocar SVG nos seus sites. O que é uma pena, mas muitos citam a compatibilidade do IE como motivo para não pôr SVG. I hope that'll change, if nothing else, to allow so that browsers who do support SVG will get the better, smaller graphics.

JMZ: Acho que nesse momento, SVG foi estabelecido num formato de desenho gráfico estável e confiável. Acho que as perguntas importantes são sobre se SVG será um padrão de publicação para web (ou talvez celulares). Em anos passados, Adobe foi talvez o instrumento mais importante em posicionar SVG como uma possível aleternativa ao Flash ou até ao HTML, mas abandonou esses esforços depois da aquisição da Macromedia. Há um notável nível de atividade com SVG, como visto no site da W3C. What do you forsee for SVG as a web standard?

TG: The magic 8-ball says "try again later" right now. I think it is very possible to see SVG start to emerge as a publishing standard, but it's not at all clear that it will. It's close though, a "major project" might kick it over the edge. If someone like Google Maps would provide an SVG interface (which would look good and be cheaper for them to render) then I think many others would follow. There simply isn't that major player taking the lead which many web designers who want to use SVG can take to their management and sell them on it. Google, call me wink

JMZ: Well I think you're referring to the situation where SVG is used in place of GIF or JPEG, but again, some were pushing for an SVG that would replace HTML. The possibilities for interactive SVG via javascript suggest some interesting potentials in the 'rich media' realm. Perhaps SVG will follow the same adoption pattern as CSS (Mozilla -> IE).

TG: I think the first step is to start using it in graphics, that's the position that can be taken while keeping a site that has bitmaps and is "legacy compatible." After that I think people will start to use it in new and exciting ways allowing for rich user experiences. Many have them have already been done in test beds and different implementations, so those following SVG wouldn't see them as new, but for users they'd be a "whole new world."

JMZ: Do you think it possible that SVG maintains a presence as a web standard without any serious commerical sponsorship?

TG: I don't know that a single major corporate sponsor is required. I think that the "X factor" here is the different browser vendors. They've already pushed to make HTML 5 happen, I think they could go after SVG next. This would give them good in-browser implementations for things like animations that can only really be done with Adobe's Flash plugin today. I don't think that they like the idea of having the future of the web being implemented as a plugin.

JMZ: Finally, what relevance does SVG and SVG Tiny have for mobile device developers?

TG: Honestly, I'm not sure. I love the idea, but the pragmatist in me says that the only thing that matters is what everyone else is doing. I'm not sure if buzzwords like 'the whole Internet' win out and the device manufacturers are back competing (or including) products like Moblin or Opera. Most of these devices are marketing driven and I don't think people are buying based on spec compliance (they use IE).From a content builder's perspective they don't care specifically as they are stuck with standards like the 'Firefox 1.5' version of the spec. They love the standards as an ideal, but anyone who's developed for the web realizes that it's an ideal.

JMZ: Yes, I think that anyone who has followed the SVG saga knows that a spec and its implementation are like husband and wife, you can't possibly consider one without the other. Any final remarks, Ted?

TG: I am excited about the position that SVG is in, but I think that it really needs content producers to start to push it. It's beyond what tools and specifications can do. While the lack of IE support makes things difficult Microsoft does listen to their marketing department, and if websites are looking worse on IE than Firefox, they'll take notice. And then we can realize our dream of a ubiquitous SVG web.

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