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Quebra de paradigmas e reflexão sobre o consciente coletivo.

24/02/2008
Toda a produção cultural que temos conhecimento nos dias atuais pode ser alterada a qualquer momento. Refiro-me, por exemplo, à larga produção digital que se forma e ainda as grandes correntes que se mobilizam em torno de termos, do tipo, “
organizações e/ou movimentos” afins... O avanço tecnológico será elemento desatador/devastador para valores, crenças e rituais que já a diversas gerações nos acompanham. Já é difícil para mim mesmo, sem ser preconceituoso, ver mulheres lavando suas roupas embaladas por músicas que saltam de suas bocas como um ato comum e expressão legítima de humanidade. Mesmo mitos e lendas pós-rurais que fizeram parte de minha infância como a quaresma ser um período de refúgio espiritual, em todos os sentidos... Lembro-me quando morria de medo pela madrugada, quando ouvia qualquer barulho e sempre me vinha na cabeça, como que de relance, e além de tudo como se fosse muito natural a imagem de um lobisomem. Aliás, essa ressaca de mitos e histórias, acho, foi o que desencadeou esse movimento estranho e esta sensação mórbida de perca de “localidade na realidade”. Caros amigos, a falência cultural é breve.

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